Brasil: Cinco Séculos de Mudanças

Um Retorno Triunfal

Getúlio Vargas cedeu a presidência e permitiu a realização de eleições democráticas em resposta à pressão dos militares para acabar com o regime autoritário conhecido como Estado Novo. Isso, no entanto, não sinalizou uma retirada da política. O sucessor de Vargas, Gaspar Dutra, era popular entre as forças armadas e os investidores estrangeiros (especialmente nos Estados Unidos), mas sua política de proteger esses investidores liderou a economia, que estava crescendo durante o Estado Novo, em crise.usando ampla retórica populista, Vargas fez campanha para a Presidência, e em 1951 derrotou Dutra. Em seu segundo mandato, ele se afastou da Política de Dutra de favorecer o investimento estrangeiro para revitalizar a indústria nacional, apreendendo e nacionalizando as indústrias de petróleo, aço e auto-fabricação. No entanto, a crise econômica contínua e maquinações políticas de seus inimigos fizeram para um segundo mandato difícil que, em última análise, levou Vargas ao suicídio.

Vargas é recebido por uma multidão alegre, em 1954. Começando com sua campanha em 1951, Vargas trabalhou para remover o estigma de sua expulsão após as Políticas regressivas do Estado Novo, enfatizando seu papel como “pai dos pobres”.”Da Revista Ultima Hora, cortesia do Arquivo do Estado de São Paulo.em 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidou-se com uma bala no coração. Seu suicídio foi uma resposta às consequências da fracassada tentativa de assassinato contra o rival político Carlos Lacerda, pelo qual Vargas foi considerado responsável, e a um ultimato dos militares exigindo que ele renunciasse.a nota de suicídio de Vargas, a “Carta teste”, é considerada um dos documentos definidores da história brasileira do século XX. Dirige-se aos cidadãos do Brasil, falando do sacrifício de Vargas às suas necessidades e às forças que procuram destruí-los, já tendo conseguido destruí-lo.ao ódio, eu respondo com perdão. E àqueles que pensam que me derrotaram, respondo com a minha vitória. Eu era um escravo do povo e hoje estou a libertar-me para a vida eterna. Mas este povo, cujo escravo eu era, já não será escravo de ninguém. O meu sacrifício permanecerá para sempre nas vossas almas e o meu sangue será o preço do vosso resgate. Lutei contra os saques do Brasil. Lutei contra o saque do povo. Combati sem nada. O ódio, a infâmia e a calúnia não derrotaram o meu Espírito. Dei-te a minha vida. Dei-te a minha vida. Agora ofereço-te a minha morte. Não resta nada. Serenamente, dou o meu primeiro passo no caminho para a eternidade e deixo a vida para entrar na história (Levine 224).

a carta teve um enorme efeito na opinião pública. Enquanto Vargas tinha enfrentado a oposição de uma coalizão ampla antes de sua morte, a nota de suicídio e sua reputação como um protetor dos interesses dos trabalhadores produziu um clamor popular tão grande que destruiu as perspectivas políticas de Lacerda e outros que tinham trabalhado contra Vargas. No período após a sua morte e antes do golpe que instaurou a ditadura militar, os presidentes focaram as suas políticas em torno do nacionalismo e do desenvolvimento—ideais que apelavam à grande classe trabalhadora do país. No entanto, como tinha sido o caso durante a presidência de Vargas, estes ideais foram prejudicados pela necessidade do governo de apelar aos investidores estrangeiros e fabricantes domésticos, que tomaram o lugar da oligarquia agrária, cuja influência política estava vacilando.

Multidões de Vargas Funeral

O alvoroço entre as classes mais baixas com a notícia de Vargas, ” a morte foi tão grande que destruiu as aspirações políticas de seus adversários na direita para anos. Aqui, as multidões reagem às notícias da sua morte. Do Correio da Manhã, cortesia do Arquivo Nacional Brasileiro.

um caminhão é derrubado como multidões lamentando a morte de Vargas, irritado com o papel do estado em seu suicídio, tornar-se violento. Cortesia do Arquivo Nacional Brasileiro.

o suicídio de Vargas, contribuíram para a sua imagem como um mártir para o povo, e os cidadãos Brasileiros continuou a lamentar sua morte anos depois. Nesta foto de 1966, os enlutados fazem uma vigília, como fazem todos os anos, no centro do Rio. Do Correio da Manhã, cortesia do Arquivo Nacional Brasileiro.

Leitura Adicional

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.